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terça-feira, março 15, 2005

Loucura Vs. Coragem

Final de Copa do Mundo. EUA x Cuba. Quarenta e sete minutos do segundo tempo. Pênalti decisivo para a equipe cubana.
No gol está o goleiro americano: Cabeludo, com cara de anjo, também conhecido como “Rei Lagarto”. Admirado no mundo inteiro pelo seu jeito louco de ser, por sempre ter falado o que pensa. Isso lhe rendeu uma legião de fãs.
Na bola o cubano, ou melhor, o argentino que o mundo naturalizou cubano. Barbinha rala e um bigodinho que cai bem à sua imagem de raçudo. Costumava jogar com uma boina na cabeça. Era o cérebro e o líder da equipe. Considerado por muitos o melhor jogador de todos os tempos, melhor até do que o nosso rei Pelé.
A torcida está dividida. Com exceção dos americanos e dos cubanos, ninguém mais sabe por quem torcer, pois os dois se tornaram símbolos da juventude no mundo todo.
Antes da cobrança o cubano lança um olhar perdido para o horizonte. O fotógrafo registra.
Já o americano faz cara de quem está completamente dopado. O fotógrafo registra.
Soa o apito, o cubano corre e a bola sai como um tiro de seus pés. O americano voa e espalma a bola que bate no travessão e cai muito próximo a linha, não se sabe se dentro ou fora do gol.
O cubano comemora. O americano também. As torcidas comemoram com seus ídolos. O bandeirinha ameaçou correr pro meio-campo, parou três passos depois. O árbitro apitou. Uns disseram que ele apontara o meio de campo e validara o gol, outros diziam que ele levantara os braços e encerrara a partida. As duas torcidas invadem o campo e carregam nos braços os seus heróis. Os jogadores e torcedores começam a brigar. O árbitro some em meio à confusão. A súmula do jogo também some. O clima é tenso. As duas seleções disputam o título e a taça do mundo também desaparece.
Horas depois, o presidente de Cuba faz um discurso na televisão e diz que os americanos possuem 48 horas para saírem de seu país. Os americanos, em retaliação, isolam a ilha cubana do restante do mundo. As imagens dos dois jogadores, que os fotógrafos registraram momentos antes da cobrança, viraram símbolos, estampados em camisetas e bandeiras. E até hoje podemos encontrar no mundo inteiro, jovens ostentando a imagem do seu ídolo. Mas ninguém sabe dizer ao certo quem realmente venceu aquela partida. Ouviram-se boatos que os jamaicanos, terceiro lugar no mundial, equipe que também possuia um super craque, o “Craque da paz”, como era conhecido, foram quem levou a taça do estádio, pois no meio de tanta confusão e violência, a taça deveria ficar com um país que pregasse a paz.
São apenas boatos, a verdade é que ninguém sabe dizer ao certo que fim levou a taça.

OBS: Essa foi a primeira crônica que escrevi. A idéia surgiu após ler a crônica: "Um deus de pano e etiqueta", do Henrique Nunes. Em breve a publicarei aqui.