Clóvis Camargo em: "Final feliz... ou não"
O Clóvis era daqueles que não conseguia ficar solteiro. Mal terminava um namoro e já corria atrás de outro. Na verdade, ele sempre foi inseguro, morria de medo de ficar pra titio.
Duas semanas após o término do namoro com a Manú ele conheceu a Cacau. Não tinha nada de especial a Cacau, mas como ele já estava solteiro há duas semanas e a depressão já ameaçava entrar no estágio avançado, resolveu agarrar a chance com unhas e dentes.
- Quié isso Clóvis? Queta um pouco. Respira o ar fresco dos solteiros por algum tempo – dizia o Ivan.
- Num dá Ivan, conheci a mulher da minha vida.
- Essa já é a oitava mulher da tua vida, Clóvis.
- A Cacau é diferente! Vou me casar com ela.
E o namoro seguiu em frente. Viviam um para o outro, ele a buscava no trabalho e ela cortava as unhas dele. Nos fins de semana lá estava um enfiado na casa do outro.
Como era de se esperar: a relação foi se desgastando, a paixão se esvaindo e o ciúme aumentando. O Clóvis não parava de implicar com o gerente da Cacau.
Um certo dia, após a Cacau ter ficado até mais tarde no trabalho por conta de uma festinha, o Clóvis colocou fim àquela relação. Depois saiu disparando ofensas:
- Num presta, é uma vagaba!. Essas horas já deve estar lá no motel com o gerente.
- Calma Clóvis, também não é assim. Alguma coisa ela tem de bom.
- Aquela? Tem nada, foi um atraso de vida e pá, pá, pá...
Mas depois de um mês e algumas baladas mal sucedidas, o Clóvis não agüentou e pediu para voltar. Mas aí foi a Cacau quem não quis.
Então ele passou a persegui-la, e quando a encontrava na balada ia logo partindo pra ofensa. Ameaçava ela, o gerente e quem mais se metesse na frente.
Preocupada, ela deu queixa na delegacia e ele quase acabou preso. A situação parecia insustentável, mal podiam se olhar.
Até que um certo dia, sem mais sem menos, os dois resolveram reatar o namoro.
Noivaram e, seis meses depois, sairam da igreja após as juras eternas no altar.
Hoje exibem orgulhosos as alianças.
Se são felizes? Ah, isso já são outros quinhentos.
Duas semanas após o término do namoro com a Manú ele conheceu a Cacau. Não tinha nada de especial a Cacau, mas como ele já estava solteiro há duas semanas e a depressão já ameaçava entrar no estágio avançado, resolveu agarrar a chance com unhas e dentes.
- Quié isso Clóvis? Queta um pouco. Respira o ar fresco dos solteiros por algum tempo – dizia o Ivan.
- Num dá Ivan, conheci a mulher da minha vida.
- Essa já é a oitava mulher da tua vida, Clóvis.
- A Cacau é diferente! Vou me casar com ela.
E o namoro seguiu em frente. Viviam um para o outro, ele a buscava no trabalho e ela cortava as unhas dele. Nos fins de semana lá estava um enfiado na casa do outro.
Como era de se esperar: a relação foi se desgastando, a paixão se esvaindo e o ciúme aumentando. O Clóvis não parava de implicar com o gerente da Cacau.
Um certo dia, após a Cacau ter ficado até mais tarde no trabalho por conta de uma festinha, o Clóvis colocou fim àquela relação. Depois saiu disparando ofensas:
- Num presta, é uma vagaba!. Essas horas já deve estar lá no motel com o gerente.
- Calma Clóvis, também não é assim. Alguma coisa ela tem de bom.
- Aquela? Tem nada, foi um atraso de vida e pá, pá, pá...
Mas depois de um mês e algumas baladas mal sucedidas, o Clóvis não agüentou e pediu para voltar. Mas aí foi a Cacau quem não quis.
Então ele passou a persegui-la, e quando a encontrava na balada ia logo partindo pra ofensa. Ameaçava ela, o gerente e quem mais se metesse na frente.
Preocupada, ela deu queixa na delegacia e ele quase acabou preso. A situação parecia insustentável, mal podiam se olhar.
Até que um certo dia, sem mais sem menos, os dois resolveram reatar o namoro.
Noivaram e, seis meses depois, sairam da igreja após as juras eternas no altar.
Hoje exibem orgulhosos as alianças.
Se são felizes? Ah, isso já são outros quinhentos.
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