Clóvis Camargo se defende
Caros leitores desse bloguizinho sem vergonha!
Aqui quem escreve é Clóvis Camargo.
Em resposta aos que andam dizendo por aí que eu naum pego ninguém, tenho algumas considerações à fazer:
* Quem não pega ninguém é esse tal de Seadini aí. Fica só fazendo pose de fodão, mas vive pelos cantos por causa de qualquer perdidinha que fala "Oi" pra ele.
* O bostinha do escritor não conta as minhas maiores glórias. Por exemplo quando a garota mais bela da classe quis ficar comigo e eu dispensei, só pra botar banca. Além disso, eu peguei a Shirley sim, pode perguntar pro Mineiro.
- Pera lá, Clóvis. O Mineiro não é aquele que foi estudar medicina em Cuba? (Seadini)
- Sim, ele mesmo. (Clóvis)
- E como eu vou perguntar pra ele?
- Isso é problema seu. E tem mais, pode contar daquqela vez que eu peguei a Rebeca, aquela dançarina gostosona, e depois dispensei.
- Mas eu já contei, Clóvis.
- Então conta denovo, porra...
- Calma Clóvis, olha a agressão, heim! A chapa vai esquentar pro seu lado. Cê num sabe, mas eu já fiz capoeira, heim. Ai ai Clóvis, solta, eu conto, eu conto...
Clóvis Camargo em: O binóculo e a Rebeca
O Clóvis morava no 16º andar e a Rebeca no 15º do prédio em frente. Eles não se conheciam até o dia em que Clóvis comprou um binóculo.
A Rebeca era dançarina de um programa infantil e todos os dias por volta das 19h, ela chegava, tomava um banho e andava nua pela casa. Às vezes dançava axé em frente ao espelho da sala também. Era linda, tinha longos cabelos loiros e um corpo escultural. Uma mulher de parar o trânsito.
Durante dois meses, o Clóvis ficou apenas admirando a Rebeca pela janela e pensava: “é muita areia pro meu caminhãozinho”. Porém, com o tempo ele foi se apaixonando cada vez mais. Nem a olhava mais como uma gostosona, e sim como sua futura esposa.
A Rebeca parecia saber que tinha alguém a espiando e dançava de maneira bastante provocativa. O Clóvis não suportava mais e resolveu investir. Mandava cartas, poemas, flores e até um aparelho de som novo ele deu. A Rebeca ficava cada dia mais curiosa, até que resolveram se encontrar.
Ela com um vestido curto, valorizando as belas pernas e com um decote bem generoso. Ele fazia o estilo despojado: calça jeans, camiseta do Olodum e boina na cabeça.
Quando a Rebeca viu o Clóvis pensou em se mandar, mas resolveu ficar e se divertir um pouco antes de dar um fora no rapaz. Mas ele se mostrou tranqüilo, contou um pouco da sua vida e das suas aventuras. Quando deram por si já era alta madrugada, pois o bate-papo estava ótimo e ambos não queriam ir embora. Marcaram outro encontro pro dia seguinte e assim foi até começar o namoro.
A Rebeca cada vez mais apaixonada e o Clóvis cada vez mais tranqüilo.
Dois meses depois ele chegou até ela e disse que queria terminar o namoro, pois ela era muito insegura, ciumenta e possessiva.
- Preciso respirar, ter vida própria. Você me sufoca – disse o Clóvis antes de sair do apartamento dela.
Depois disso foi pra casa, pegou o binóculo, avistou a Rebeca que chorava nua no sofá da sala. Então disse pra si mesmo:
- Meu Deus! Que baita mulherão heim!
-Agora quero ver quem vai dizer que não pego ninguém. E podem esperar, conheci um baita caldão na internet e logo logo vamos nos encontrar...
Ass. Clóvis Camargo
Aqui quem escreve é Clóvis Camargo.
Em resposta aos que andam dizendo por aí que eu naum pego ninguém, tenho algumas considerações à fazer:
* Quem não pega ninguém é esse tal de Seadini aí. Fica só fazendo pose de fodão, mas vive pelos cantos por causa de qualquer perdidinha que fala "Oi" pra ele.
* O bostinha do escritor não conta as minhas maiores glórias. Por exemplo quando a garota mais bela da classe quis ficar comigo e eu dispensei, só pra botar banca. Além disso, eu peguei a Shirley sim, pode perguntar pro Mineiro.
- Pera lá, Clóvis. O Mineiro não é aquele que foi estudar medicina em Cuba? (Seadini)
- Sim, ele mesmo. (Clóvis)
- E como eu vou perguntar pra ele?
- Isso é problema seu. E tem mais, pode contar daquqela vez que eu peguei a Rebeca, aquela dançarina gostosona, e depois dispensei.
- Mas eu já contei, Clóvis.
- Então conta denovo, porra...
- Calma Clóvis, olha a agressão, heim! A chapa vai esquentar pro seu lado. Cê num sabe, mas eu já fiz capoeira, heim. Ai ai Clóvis, solta, eu conto, eu conto...
Clóvis Camargo em: O binóculo e a Rebeca
O Clóvis morava no 16º andar e a Rebeca no 15º do prédio em frente. Eles não se conheciam até o dia em que Clóvis comprou um binóculo.
A Rebeca era dançarina de um programa infantil e todos os dias por volta das 19h, ela chegava, tomava um banho e andava nua pela casa. Às vezes dançava axé em frente ao espelho da sala também. Era linda, tinha longos cabelos loiros e um corpo escultural. Uma mulher de parar o trânsito.
Durante dois meses, o Clóvis ficou apenas admirando a Rebeca pela janela e pensava: “é muita areia pro meu caminhãozinho”. Porém, com o tempo ele foi se apaixonando cada vez mais. Nem a olhava mais como uma gostosona, e sim como sua futura esposa.
A Rebeca parecia saber que tinha alguém a espiando e dançava de maneira bastante provocativa. O Clóvis não suportava mais e resolveu investir. Mandava cartas, poemas, flores e até um aparelho de som novo ele deu. A Rebeca ficava cada dia mais curiosa, até que resolveram se encontrar.
Ela com um vestido curto, valorizando as belas pernas e com um decote bem generoso. Ele fazia o estilo despojado: calça jeans, camiseta do Olodum e boina na cabeça.
Quando a Rebeca viu o Clóvis pensou em se mandar, mas resolveu ficar e se divertir um pouco antes de dar um fora no rapaz. Mas ele se mostrou tranqüilo, contou um pouco da sua vida e das suas aventuras. Quando deram por si já era alta madrugada, pois o bate-papo estava ótimo e ambos não queriam ir embora. Marcaram outro encontro pro dia seguinte e assim foi até começar o namoro.
A Rebeca cada vez mais apaixonada e o Clóvis cada vez mais tranqüilo.
Dois meses depois ele chegou até ela e disse que queria terminar o namoro, pois ela era muito insegura, ciumenta e possessiva.
- Preciso respirar, ter vida própria. Você me sufoca – disse o Clóvis antes de sair do apartamento dela.
Depois disso foi pra casa, pegou o binóculo, avistou a Rebeca que chorava nua no sofá da sala. Então disse pra si mesmo:
- Meu Deus! Que baita mulherão heim!
-Agora quero ver quem vai dizer que não pego ninguém. E podem esperar, conheci um baita caldão na internet e logo logo vamos nos encontrar...
Ass. Clóvis Camargo
<< Home