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segunda-feira, janeiro 10, 2005

Clóvis Camargo em: "A cartada final"

Final de ano no cursinho. O Clóvis passara o tempo todo de olho na Ritinha. Ele sabia que, talvez, nunca mais a veria em sua vida. Decidiu qual seria a sua última cartada... churrasco.
Clima perfeito: Sol de verão, pais viajando, turma empolgada, muita bebida e pouca comida. As garotas todas desfilando os seus belos corpos esculpidos em academias, se bem que nenhuma chegava aos pés da Ritinha. Os garotos já estavam todos preparando o terreno para o bote.
- Nossa Fredão! A Ritinha num chega. Será que ela vem mesmo?
- Queta Clóvis, se ela disse que vem é porque vem.
- Num sei não. Acho que tomei balão.
Eis que surge a Ritinha, acompanhada de um cara alto, loiro e com um baita corpo atlético.
- Num acredito que ela tem namorado. Eu fiz tudo isso pra nada?
- Queta Clóvis, esse é o irmão dela – disse o Fredão.
O Churrasco foi esquentando, começou a surgir os primeiros casaizinhos, e o Clóvis continuava disparando seus galanteios para a Ritinha.
Certa momento a Ritinha se aproximou do Clóvis e disse:
- Preciso muito falar contigo Clóvis, mas não pode ser aqui.
O coração de Clóvis acelerou, as mãos ficaram frias, mas Clóvis não demonstrou nada:
- Clacaclaaaro Riritinha! Pode ser nonooo meu quaquarto?
- Pode sim, mas sejamos discretos heim?
“É hoje meu Deus, é hoje” – pensou o Clóvis.
Chegando no quarto a Ritinha foi direto ao assunto:
- Seguinte Clóvis: eu tô muito afim do Fredão. Cê num pode me ajudar?
- Bom, acho que ele tá afim da Shirley, mas posso tentar – respondeu decepcionado.
Clóvis não disse nada, jamais entregaria o ouro pro bandido. Porém, 15 minutos depois, ele flagrou a Ritinha e o Fredão no maior amasso. No fim do churrasco:
- Pô Fredão! Puta mancada heim. Cê sabia que a Ritinha e eu tava quase...
- Queta Clóvis, ela sempre foi afim de mim. Foi mal cara, mas você precisa entender que não era qualquer uma, era a Ritinha, né?
- É. Cê tem razão. Sendo a Ritinha eu te entendo. E além do mais, eu também dei uns amassos na Shirley.
Mas era tudo mentira do Clóvis, e o Fredão sabia disso.

Escrito por: Michel Seadini e Henrique Nunes