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segunda-feira, janeiro 03, 2005

Ano novo, promessas, justificativas e mais uma tentativa de chupinhar o Mestre Veríssimo

Opa!
Antes de mais nada: Um 2005 fantástico de bom pra cada um de vocês, especialmente para uma pessoa que eu amo demais e estou morrendo de saudades: Thiago Fernandes Pasqual.

Todo mundo faz um milhão de promessas quando chega o ano novo. Eu vou fazer só uma:
Prometo que vou ler muito Clarice Lispector este ano. Pronto, já fiz.

Estou numa fase de mudanças na vida: estou começando a trabalhar com o seu Pasqual (o papai) e estou com pouco acesso a internet, portanto não estou em condições de assumir a minha velha condição de melhor blogueiro do Brasil. Além disso, ainda não aprendi a responder comentários, editar links e colocar imagem nesse blog. Tudo isso explica a forma como venho me escondendo e o meu sumiço em outros blogs que tanto prezo. Assim que a loja estiver montada terei livre acesso a internet e poderei dar-lhes a devida atenção. Muito obrigado pela compreensão.

Abaixo mais uma de minha crônicas.

AH, SE EU GANHASSE...

(Uma mesa de bar. Três amigos tomando cerveja quando chega a Beth)

BETH: Olá!
LUCINHA: Oi Beth, como vai?
BETH: Bem. ceis viram a Loteria? Acumulou. Tá em quase 30 milhões.
GARÇON: Mais um copo?
DUDA: Faz favor. Ah, aproveita e desce outra.
PEDRO: Já pensou levar essa bolada?
DUDA: Ah, Se eu ganhasse na loteria. Compraria um prédio, com piscina, quadra de futebol, salão de jogos, sala de ginástica, restaurante e etc. Depois convidaria as pessoas que mais gosto pra morar nesse prédio comigo. Todas as noites haveria festa ou reunião, com as melhores comidas e bebidas.
BETH: Ah, se fosse eu, viajaria uma vez por mês, ia conhecer o mundo todo. Começaria pelo Brasil, depois América Latina, Europa, até chegar na Austrália.
PEDRO: Se eu ganhasse na loteria, faria um festival com as bandas que mais gosto, no estádio do Morumbi. Assistiria o Pearl Jam, o Iron Maiden, o Bad Religion e o Radiohead, como sempre sonhei.
BETH: Mas não seria melhor você viajar e assistir o show dessas bandas na Europa ou nos States?
PEDRO: Mas acontece que eu não sou egoísta igual você. Eu penso nos meus amigos. Eu traria os shows pra cá, pra que todos pudessem assistir.
BETH: Não é egoísta, é tonto.
LUCINHA: Se eu ganhasse na loteria, construiria centros esportivos e casas de cultura em várias favelas espalhadas pelo Brasil; além de escolas e professores capacitados para dar-lhes um ensino de primeira qualidade e...
DUDA: Ih! Lá vem a Madre Teresa de Calcutá.
(Duda e Lucinha numa discussão. Pedro e Beth em outra)
BETH: E tem mais... Cê acha que alguém ainda gosta de Iron Maiden?
LUCINHA: Não sou igual você que não tá nem aí pra situação social.
PEDRO: E você que gostava de Hanson?
DUDA: Você e esse papo de social. Fica aí falando mas nunca faz nada. Socialista de boteco, isso sim que você é.
BETH: Hanson!? Nunca gostei de Hanson. Larga a mão de ser mentiroso o Pedrita.
GARÇON: Mais uma?
DUDA: Por favor.
LUCINHA: E você? Burguesinho sustentado pelo pai. Já faz cinco anos que faz cursinho e nada de passar na faculdade. Por quê você não desiste e vai trabalhar com o papai?
PEDRO: Pedrita é o caralho!!!
DUDA: Pelo menos não fico posando de rebelde em faculdade que o papai paga.
BETH: Ui, ui, ui Pedrita.
LUCINHA: Ah. Vai pro inferno Duda!!!
PEDRO: Eu vou enfiar a mão na tua cara, viu menina!!!
DUDA: Vai você Lucinha. Quem sabe você não encontra o Che Guevara lá.
BETH: Você que se atreva.
LUCINHA: Não fala do Che!
GARÇON: Com licença, mas é que nós estamos fechando. Aqui está a conta, senhores.
(Lucinha pega a conta. Silêncio na mesa)
LUCINHA: Deu doze reais pra cada um e dez pra Lucinha que chegou depois.
PEDRO: Paga a conta aí Duda, cê é rico.
DUDA: Tá, só porque você quer.
PEDRO: Então me empresta três reais.
DUDA: Ai, não guento mais. Tô precisando ganhar na loteria, assim eu sumia e...
BETH: Ih! Nem começa heim Duda, nem começa.