Clóvis Camargo em: "Nesse peito também bate um coração"
- Atenção: Isso é um assalto! Quero todo mundo no chão.
Quem gritou foi o Clóvis. Estava de saco cheio de vender balas de goma no sinal, enquanto as pessoas, de vidros fechados, entravam no Mc Donalds.
Queria vingança:
- Vem você aqui, madame. Vem logo senão eu atiro, porra!
Colocou o revólver apontado para a cabeça da mulher e pediu toda a grana do cofre.
Do lado de fora o Alfinete e o Mané Maldade faziam a cobertura.
Dois minutos e 15 segundos depois o gerente voltou com dois sacos de dinheiro.
- Você vem comigo, madame.
- Me solta, por favor. Ele já te deu o dinheiro.
- Cale a boca. Isso é só o começo.
Entraram no carro importado que haviam roubado e saíram cantando pneu.
Viajaram cerca de 140 km até um sítio que fora alugado para a operação.
- O que vocês vão fazer comigo? – gritava a mulher.
- Se você cooperar, nada. Mas se ficar enchendo o saco...
A Madame calou-se. Esperava o pior.
Durante uma semana levaram vida de rei: Comiam as melhores comidas, bebiam as melhores bebidas, curtiam a piscina e jogavam tranca durante a noite.
Passada uma semana voltaram para cidade, alugaram um carro e saíram pelas ruas.
A tarefa da Madame era simples: fingia-se de esposa do Clóvis, ambos muito bem vestidos, e em cada semáforo, quando alguém viesse lhe vender balas de goma ou qualquer outro produto, ela daria uma nota de cem reais e um beijo no rosto da pessoa. Para aqueles que só pediam o dinheiro ela não dava nada:
- Esse povo é vagabundo, não merece o meu dinheiro – dizia o Clóvis.
Após duas semanas se vingando da sociedade, a grana do Clóvis acabou.
Veio então a última ordem para a madame:
- Vai pra casa. Sua família deve estar te esperando.
No dia seguinte o Clóvis voltou para a sua velha rotina: vender balas de goma.
Passado três dias, foi surpreendido pela madame, que desceu do carro, lhe deu uma nota de cem reais, um beijo na boca e lhe convidou para almoçar.
Ah, o Alfinete e o Mané Maldade compraram uma Kombi e fugiram para o México.
Quem gritou foi o Clóvis. Estava de saco cheio de vender balas de goma no sinal, enquanto as pessoas, de vidros fechados, entravam no Mc Donalds.
Queria vingança:
- Vem você aqui, madame. Vem logo senão eu atiro, porra!
Colocou o revólver apontado para a cabeça da mulher e pediu toda a grana do cofre.
Do lado de fora o Alfinete e o Mané Maldade faziam a cobertura.
Dois minutos e 15 segundos depois o gerente voltou com dois sacos de dinheiro.
- Você vem comigo, madame.
- Me solta, por favor. Ele já te deu o dinheiro.
- Cale a boca. Isso é só o começo.
Entraram no carro importado que haviam roubado e saíram cantando pneu.
Viajaram cerca de 140 km até um sítio que fora alugado para a operação.
- O que vocês vão fazer comigo? – gritava a mulher.
- Se você cooperar, nada. Mas se ficar enchendo o saco...
A Madame calou-se. Esperava o pior.
Durante uma semana levaram vida de rei: Comiam as melhores comidas, bebiam as melhores bebidas, curtiam a piscina e jogavam tranca durante a noite.
Passada uma semana voltaram para cidade, alugaram um carro e saíram pelas ruas.
A tarefa da Madame era simples: fingia-se de esposa do Clóvis, ambos muito bem vestidos, e em cada semáforo, quando alguém viesse lhe vender balas de goma ou qualquer outro produto, ela daria uma nota de cem reais e um beijo no rosto da pessoa. Para aqueles que só pediam o dinheiro ela não dava nada:
- Esse povo é vagabundo, não merece o meu dinheiro – dizia o Clóvis.
Após duas semanas se vingando da sociedade, a grana do Clóvis acabou.
Veio então a última ordem para a madame:
- Vai pra casa. Sua família deve estar te esperando.
No dia seguinte o Clóvis voltou para a sua velha rotina: vender balas de goma.
Passado três dias, foi surpreendido pela madame, que desceu do carro, lhe deu uma nota de cem reais, um beijo na boca e lhe convidou para almoçar.
Ah, o Alfinete e o Mané Maldade compraram uma Kombi e fugiram para o México.
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