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quinta-feira, dezembro 02, 2004

O saudosismo que atravessa gerações

Nessa manhã, estava eu me preparando pra ir trabalhar quando a Dona Sueli (minha mãezinha) pergunta se eu não vou tomar o iogurte. Peguei meu iogurte de pêssego e resolvi sentar na sala pra ver um pouco de TV. Zapeando os canais me deparei com Kurt Cobain cantando “The man who sold the world” e antes que eu desse o meu já habitual suspiro melancólico e dissesse: “Isso sim que é rock”, a Dona Sueli, que também estava por ali, me vem com essa:

- Olha o Nirvana aí. Queria ganhar um real pra cada vez que você me fez ouvir essa banda.
- Pois é, mãe. Isso sim que era rock.

O clip já estava no fim. Com meio acorde do próximo clipe eu já tratei de desvendar quem era:

- Nossa! Stone Temple Pilots. Essa banda é muuuuito foda!!! Lembra dessa mãe?
- Não me é estranha.
- Espere até o refrão.

E quando chegou o refrão eu nem precisei dizer nada. A Dona Sueli já tratou de cantar o refrão junto com o Scott Weiland:

- And i feeeeeeeeel it!
- Lembrou mãe?
- Vixi. Essa já até enjoei de ouvir.
- Verdade né, mãe?

Saí pra escovar os dentes e arrumar minhas coisas. Já estava atrasado. Quando volto me deparo com a Dona Sueli cantando (em inglês cósmico, diga-se de passagem) o refrão de “Would” do Alice in Chains, o clipe que sucedera o do Stone Temple Pilots.

Saí de casa, pensativo. Lembrei dos bons momentos que vivi nessa época e pensei: “Definitivamente eu ainda sou grunge. Não existe ninguém nesse mundo que seja mais grunge do que eu”.

Mas justiça seja feita: a Dona Sueli não fica muito atrás também não.