(re)volta.
Os sinos hão de tocar
Pra avisar que eu voltei.
Sem temer a viagem,
Com a mesma coragem
Que um dia eu lhe dei.
Trouxe comigo o perdão
E aquele riso forjado.
Eu dei um beijo no vento,
Guardei no bolso o tormento,
Deixei na porta um recado:
Já pode abrir os olhos,
A tua mentira amanheceu.
O sorriso que cativa
É o peito apunhalado.
Amante de um sonho antigo,
Eu nunca estive comigo
Enquanto estive ao teu lado.
Os sinos hão de tocar
Das mãos de um santo qualquer.
E então eu hei de morrer,
Limpar a alma e nascer
No abismo de outra mulher.
Já pode abrir os olhos
Que hoje o abraço não é meu.
Pra avisar que eu voltei.
Sem temer a viagem,
Com a mesma coragem
Que um dia eu lhe dei.
Trouxe comigo o perdão
E aquele riso forjado.
Eu dei um beijo no vento,
Guardei no bolso o tormento,
Deixei na porta um recado:
Já pode abrir os olhos,
A tua mentira amanheceu.
O sorriso que cativa
É o peito apunhalado.
Amante de um sonho antigo,
Eu nunca estive comigo
Enquanto estive ao teu lado.
Os sinos hão de tocar
Das mãos de um santo qualquer.
E então eu hei de morrer,
Limpar a alma e nascer
No abismo de outra mulher.
Já pode abrir os olhos
Que hoje o abraço não é meu.
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