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segunda-feira, junho 13, 2005

Eu, a vizinha bonita e o homem das mãos.

Nove da manhã:

Isso são horas?

Você chega com essa moto podre e esse topete horroroso, encosta a vizinha bonita na parede e fica exibindo a tua sorte, em plena luz do dia.

Quantas mãos você tem, seu filho da puta?

Será que dá pro senhor fazer a gentileza de tirar a mão da bunda dela? Porque eu fico aqui dando duro o dia inteiro e você nessas de ostentar a vizinha bonita. Eu meto uma bala na tua cabeça qualquer hora. E levo a vizinha bonita comigo. Na garupa da tua moto, entendeste?

Onze e quarenta e cinco da manhã:

E ainda tem a pachorra de sair acelerando essa porcaria, pra que eu perca o trecho mais bacana da música que mais gosto (minha única distração nessa rotina filha de uma puta).

Tomara que você seja atropelado por um caminhão assim que virar a esquina. Isso me pouparia todo o trabalho de arranjar um berro, enfiar uma bala na tua cabeça e fugir pra algum lugar do Mato Grasso.

Até porque eu ando sem tempo pra te matar, sabe? O trabalho e a faculdade tão me deixando maluco.

Uma e quinze da tarde:

- Pai, cê viu o tumulto que tá na avenida?

- É, parece que um caminhão atropelou um cara de moto. Acho que o sujeito já era.

Dia seguinte, às nove em ponto.

Vou até a porta e lá está você, com essa moto podre e as suas oitocentos e quarenta e sete mãos pra cima da vizinha bonita.

Tomara que caia um raio na tua cabeça. Isso me pouparia o trabalho de arranjar um berro, enfiar uma bala na tua cabeça e fugir pra algum lugar do Mato Grosso.

Até porque eu ando sem tempo pra te matar, sabe? O trabalho e a faculdade tão me deixando maluco.

E olha que o tempo tá fechando, hein!!!