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segunda-feira, agosto 08, 2005

Clóvis Camargo em: "Só a verdade te liberta"

* EPISÓDIO INÉDITO

O Clóvis era um caso perdido. Tinha um bom emprego, tinha esposa e uma filha linda, mas nascera pra ser boêmio. “Boêmio e cachorro” – já dizia a Marli, sua adorável esposa.
A Marli tinha razão, o Clóvis vivia enfiado em bordéis e chegava sempre tarde. Não dava a devida atenção para a filha e vacilava muito no emprego.
Mas certo dia o Clóvis ouviu a voz de Deus. Tá, não era lá um Deus mesmo, mas era um homem muito do bem vestido, que se dizia “O porta-voz da verdade divina”.
O sujeito levou o Clóvis para o “Templo da Verdade Divina”, onde ouviu do pastor:

- Só a verdade te liberta, meu filho.
- Mas pastor, eu sou um vida torta. Eu traio a minha esposa, atraso no emprego e...
- Não importa, meu filho. O importante é dizer a verdade. Só a verdade te liberta.

No caminho da volta não se conteve e acabou passando mais uma noite no bordel.
No dia seguinte, enquanto caminhava lentamente em direção ao escritório, aquela voz martelou em sua cabeça “Só a verdade te liberta, meu filho”. Tomaria uma atitude.

- Onde você esteve durante toda a manhã?
- Dormindo, Sêo Esteves.
- Como assim? A sua mulher teve cálculo renal outra vez?
- Não, minha mulher nunca teve nada. Eu estive no bordel. Cheguei super cansado.
- Mas é muita cara-de-pau. Você está demitido, Clóvis. E por justa causa.

Sem saber o que fazer, o Clóvis procurou o pastor:
- Só a verdade te liberta, meu filho. O Senhor está te guardando coisa melhor.
Saiu do templo e passou na casa da Irene, sua amante preferida.
No dia seguinte, ou melhor, na tarde seguinte a Marli o acordou:

- Não vai trabalhar, Clóvis?
- Fui demitido.
- Nossa! Mas o que houve?
- Disse pro Esteves que atrasei porque passei a noite toda no bordel. Ele me demitiu.
- Que história é essa? Você esteve num bordel ontem?
- Ontem não, anteontem. Ontem eu estive na casa da Irene.
- Quem é Irene?
- Minha amante preferida.
- Agora você passou dos limites. Saia já da minha casa. E nem chega perto da minha filha.

E foi assim que Clóvis Camargo se tornou mais um “porta-voz da verdade divina”.

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