O Gigolô das palavras
"Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção de lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda." - O Gigolô das palavras - Luís Fernando Veríssimo.
Concordo plenamente com o meu mestre, a gramática tem que apanhar na cara, com tapas de desprezo, que é pra saber quem é que manda.
E que ninguém venha me encher a paciência depois, entendido?
Concordo plenamente com o meu mestre, a gramática tem que apanhar na cara, com tapas de desprezo, que é pra saber quem é que manda.
E que ninguém venha me encher a paciência depois, entendido?